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20 de mar. de 2017

PERIGO: BARCOS CHEIOS E BARCOS VAZIOS

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“Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes” (Lucas 5.5)

Em Lucas 5 os discípulos viveram uma experiência de abundância sobre medida na empresa de pesca deles. Antes, Cristo entra no barco de Pedro, literalmente, no espaço em que Pedro ganhava seu pão de cada dia.

Permitir a presença de Cristo em nossos negócios é muito bom, é experimentar uma segurança que se manifestará até mesmo nos momentos mais turbulentos, afinal, Cristo afirmou: “A minha paz vos dou, e não a dou baseada nos princípios de negócios deste mundo, mas está baseada e sustentada por minha palavra, por minha pessoa”.

Interessante que liberar o barco para Cristo era abrir mão de ir para casa descansar, afinal, tiveram uma noite exausta e sem nenhum sucesso. Depois de Pedro emprestar seu barco ele recebe uma instrução: “Voltem a pescar e agora joguem a rede em águas mais profundas”. Pedro até poderia escolher não seguir a instrução, mas ratifica quando diz: Como és tu que está mandando, sobre a sua ordem obedeceremos. Pronto e feito. Barco abarrotado de peixes chegando quase a sucumbir. A salvação dos barcos repletos de peixes estava no convite para os barcos vazios, a fim de que nestes pudessem dividir, compartilhar, repartir a provisão que acabara de receber.

Percebe que se eles não tivessem compartilhado a porção que acabara de receber, todos teriam ido a pique. Porém, assim como podemos morrer com os barcos cheios por ter dificuldade em repartir com os barcos vazios, os donos dos barcos vazios também poderão morrer por falta de provisão. Como assim? Será que tem alguém com um barco vazio que rejeitaria um convite para receber uma provisão tão especial como esta? Afinal, o que levaria um exímio e experiente pescador não receber peixes? Um sentimento chamado orgulho não permite receber das mãos de outros as provisões que necessitamos.

Você já tentou oferecer ajuda a uma pessoa com necessidade? Você tem certeza que ela precisa, porém, ao ser abordada responde: não preciso, estou bem. Está bem coisa alguma, você precisa da provisão, porém seu estado de espírito orgulhoso é o bloqueio para não receber as bênçãos que foram providenciadas por Deus por meio de alguns pescadores experientes. Por isso, o alerta serve para os dois grupos: pessoas com seus barcos cheios poderão morrer se não souberem compartilhar, assim como pessoas com seus barcos vazios também poderão morrer por não permitirem ser ajudadas.

Enoque Caló

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